O Papel dos Hospitais no Combate à Violência Contra a Mulher (25/11)
- AHESC-FHESC
- há 2 dias
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O Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher (25 de novembro) coloca os hospitais no centro de uma questão social e de saúde pública urgente. Os hospitais filantrópicos, em particular, cumprem um papel crucial que vai muito além do atendimento médico de emergência: eles são parte da rede de proteção e da notificação obrigatória.
O Hospital como Porta de Entrada: Muitas vezes, o serviço de emergência do hospital é o primeiro (e, às vezes, o único) contato que uma vítima tem com a rede de apoio. Nesses momentos, o papel da equipe é fundamental: o acolhimento deve ser humanizado e livre de julgamentos. O treinamento das equipes de enfermagem, serviço social e medicina para identificar sinais de violência é uma prioridade de gestão.
A Notificação Obrigatória e os Dados: A legislação brasileira exige que os hospitais notifiquem casos de violência contra a mulher. Essa notificação alimenta dados epidemiológicos vitais para que o poder público crie e aprimore políticas de segurança e assistência. Os hospitais filantrópicos de SC, por atenderem uma grande parcela da população via SUS, são fontes essenciais desses dados, cumprindo um papel de vigilância e inteligência social.
O Cuidado Integral: O trabalho da filantropia se estende ao cuidado integral, oferecendo acesso a psicólogos e assistentes sociais que auxiliam a vítima na denúncia e no encaminhamento para abrigos e centros especializados. A FHESC apoia seus associados na manutenção e no aprimoramento desses serviços, reafirmando que a missão de cuidar inclui proteger a dignidade e a segurança de todas as mulheres. A gestão que salva é aquela que se une à rede de apoio social.



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